Depois da Chapada dos Veadeiros, retornei a Brasília e segui para Belém. Quando lá cheguei... o calor que estava!!! Mas tinha que me acostumar a isso porque, daí em diante, só iria piorar. Como se isso não fosse suficiente, ainda fiquei engripada, por conta do frio tinha apanhado na Chapada. Ora, e para piorar só mais um bocadinho, fiquei num hostel péssimo. Apesar da simpatia das pessoas, o dormitório parecia que ia cair a qualquer momento e as baratas já nem se contavam pelos dedos. Deixei logo tudo pronto para embarcar no final da semana para Manaus e no dia seguinte mandei-me para a Ilha do Marajó, mais uma aventura!
Sai do hostel bem cedo mas quando cheguei ao porto o barco já tinha saído. Havia qualquer coisa que não estava bem, logo percebi que não tinha acertado as horas no relógio que entretanto tinham mudado entre as cidades... Então, resolvi deixar as minhas coisas no guarda-malas do porto e fui conhecer Belém! Fui até ao centro histórico e fiz compras no mercado ver-o-peso. Regressei ao porto para apanhar o próximo barco que saia só da parte da tarde e nisto, quando cheguei à ilha, já estava de noite...
Esta é considerada a maior ilha fluvial do mundo e no Brasil é conhecida por ter a maior produção de búfalos a nível nacional. O barco que sai de Belém chega a terra onde não há nada e daí os principais locais para onde se vai são Salvaterra e Soure. O segundo lugar, considerado como a "capital" de Marajó (estou com muita pena de não ter fotos a mostrar as estradas de terra da capital...), localiza-se um pouco depois de Salvaterra e para lá chegar é preciso voltar a apanhar um ferry. A minha opção foi Soure pelo maior número de praias que poderia visitar a partir daí.
Apanhei então uma van para Soure, que deixava as pessoas, maioritariamente turistas, nos seus respectivos destinos. No entanto, no meu caso não havia nenhum destino pré-definido e aquele era um fim-de-semana prolongado. Na van, disse que queria ficar num camping, mas deixaram-me à porta de uns senhores nada a ver com camping (tinham um jardinzinho à frente de casa). Ainda assim, esses senhores, um casal mais velho muito simpático, receberam-me super-bem e aproveitei para descansar e recuperar da gripe.
No dia seguinte fui conhecer a vila de Soure. Comi lá em casa o peixe com açaí, o verdadeiro açaí que eles misturam com farinha, e camarões de rio. Logo depois conheci uns espanhóis e com eles segui para a Praia do Pescador, e que lugar lindo! Quando lá cheguei o rio estava bem longe e a praia era imensa. A água era tão quente que não dava para refrescar de maneira nenhuma, além de que na beirinha conseguia mesmo queimar os pés! Aí ficamos a encher o corpo da areia que parecia um exfoliante e quando olhei para as nossas tralhas já estava tudo a boiar. O rio tinha subido a uma velocidade louca. Corremos para ir tirar de lá as coisas mas ainda assim a maioria das coisas molhou. Esquecemos isso e ficamos por lá a ouvir as histórias malucas de um hippie, até ver pôr-do-sol.
Esta é considerada a maior ilha fluvial do mundo e no Brasil é conhecida por ter a maior produção de búfalos a nível nacional. O barco que sai de Belém chega a terra onde não há nada e daí os principais locais para onde se vai são Salvaterra e Soure. O segundo lugar, considerado como a "capital" de Marajó (estou com muita pena de não ter fotos a mostrar as estradas de terra da capital...), localiza-se um pouco depois de Salvaterra e para lá chegar é preciso voltar a apanhar um ferry. A minha opção foi Soure pelo maior número de praias que poderia visitar a partir daí.
Apanhei então uma van para Soure, que deixava as pessoas, maioritariamente turistas, nos seus respectivos destinos. No entanto, no meu caso não havia nenhum destino pré-definido e aquele era um fim-de-semana prolongado. Na van, disse que queria ficar num camping, mas deixaram-me à porta de uns senhores nada a ver com camping (tinham um jardinzinho à frente de casa). Ainda assim, esses senhores, um casal mais velho muito simpático, receberam-me super-bem e aproveitei para descansar e recuperar da gripe.
No dia seguinte fui conhecer a vila de Soure. Comi lá em casa o peixe com açaí, o verdadeiro açaí que eles misturam com farinha, e camarões de rio. Logo depois conheci uns espanhóis e com eles segui para a Praia do Pescador, e que lugar lindo! Quando lá cheguei o rio estava bem longe e a praia era imensa. A água era tão quente que não dava para refrescar de maneira nenhuma, além de que na beirinha conseguia mesmo queimar os pés! Aí ficamos a encher o corpo da areia que parecia um exfoliante e quando olhei para as nossas tralhas já estava tudo a boiar. O rio tinha subido a uma velocidade louca. Corremos para ir tirar de lá as coisas mas ainda assim a maioria das coisas molhou. Esquecemos isso e ficamos por lá a ouvir as histórias malucas de um hippie, até ver pôr-do-sol.
Regressámos e fomos para uma outra praia, a Barra Velha, onde pernoitámos na varanda de um barraca de madeira do filho dos senhores onde eu tinha ficado na noite anterior. A barraca ficava mesmo na praia e foi incrível o nascer do dia. O sol saiu do mar e foi subindo, subindo... e eu nem precisei de me levantar da rede onde dormia para ver isso! Mais tarde saímos para passear pela praia, junto ao mangue, e eu aproveitei para apanhar umas sementes (ao invés de conchas, que apanharia numa praia marinha).
Ainda nesse dia regressámos a Belém. Lá os espanhóis estavam a participar num encontro de comunicação na Universidade de Belém e segui para lá com eles. Pernoitei essa noite na Universidade que, por essa razão, estava em festa. No dia seguinte, despedi-me dos bacanos dos espanhóis e segui para o porto de onde ia sair o barco para Manaus na parte da tarde.
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